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domingo, 15 de janeiro de 2012

Fábulas: Desenvolvimento de valores


As fábulas são recursos riquíssimos a aproveitar e a utilizar para o desenvolvimento de valores nos nossos alunos. Ao longo da semana passada várias foram as atividades desenvolvidas em torno da fábula «A cigarra e a formiga» e um dos desafios apresentado à turma foi o seguinte: Cria a tua fábula, no âmbito da Escrita Criativa. Aqui ficam alguns trabalhos bem criativos...

A raposa matreira (Fábula criada pelo aluno Gonçalo Andrade no seu Magalhães)

Houve em tempos, numa floresta distante, uma raposa conhecida pelas suas trapaças. Ela gostava de pregar partidas aos outros animais da floresta. Vou contar-vos uma trapaça que a raposa fez a uma pobre e indefesa tartaruga. Como todos sabemos, as tartarugas são muito vagarosas...
Certo dia pela manhã, a raposa viu a tartaruga e perguntou-lhe: - Onde vais tão cedo? A tartaruga respondeu-lhe: - Vou apanhar framboesas para fazer um delicioso bolo!
A raposa já pronta para gozar com a tartaruga, disse: - Olha há framboesas gigantes do outro lado da floresta!!! A tartaruga contente, foi ao outro lado da floresta e demorou muitas semanas regressar... Os animais comentavam entre eles: - Onde estará a tartaruga? - Terá desaparecido?
A coruja, convocou uma reunião com todos os animais e ficou decidido irem à procura da tartaruga. Todos foram, excepto a raposa... a coruja estranhou.
- Olhem, olhem, ali vem ela!!! Que aconteceu? - perguntaram todos os animais. - A raposa enganou-me, respondeu a tartaruga, e contou o sucedido...
Todos os animais estavam boquiabertos com a trapaça da raposa, e deixaram de lhe falar durante, muito e muito tempo, até que a raposa aprendeu a lição. Um dia, pediu desculpas a todos os animais e disse: - Aprendi uma grande lição, «não faças aos outros o que não queres que te façam a ti!»... desde esse dia todos viveram em harmonia na floresta, sem as trapaças da raposa.

O canguru e o hipopótamo (Fábula criada pelo aluno Rui Viegas)

Numa cidade muito longínqua vivia um canguru e um hipopótamo. O canguru estava sempre a armar-se em bom só porque o hipopótamo era mais lento do que ele. Um dia, o hipopótamo quis pregar uma partida ao canguru mas o canguru apercebeu-se disso e ficou chateado. Desde então, eles nunca mais se falaram e o canguru passou a ter outros amigos e o hipopótamo ficou com ciúmes. Noutro dia, o hipopótamo decidiu pregar-lhe uma partida, mas desta vez era mais grave. Ele lá fez as armadilhas e pôs-se esperando que ele chegasse para poder humilhá-lo, mas como ele não era maldoso decidiu desmontar as armadilhas. E o canguru passou por ali e como viu que o hipopótamo não era traiçoeiro ficaram outra vez amigos. A moral desta história é que não devemos ter ciúmes nem gozar dos outros.



A borboleta e o sapo (Fábula inventada pela aluna Lara Gomes)

Era uma vez uma borboleta de lindas cores que todos os dias ia voar num lago muito azul. Neste lago vivia um sapo. O sapo gostava de ficar em cima de uma rocha a olhar para a borboleta. - Ela é linda! - pensava ele.
Só que a borboleta era vaidosa e sempre que ia para o lago gozava com o sapo. - És tão feio e gaguejas tanto.
O sapo ficava muito triste. Pois gostava que a borboleta fosse sua amiga. Um dia enquanto a borboleta voava, começou a fazer vento. O vento era tão forte que atirou a borboleta para dentro do lago. Ao ver a borboleta aflita dentro de água o sapo foi salvá-la, para ela não morrer. A partir desse dia a borboleta nunca mais gozou com ninguém.
Moral desta história: Devemos ser todos amigos, mesmo que sejamos todos diferentes uns dos outros.
A andorinha e o elefante (Fábula da autoria da aluna Nadine Marcelino)

Num dia de sol a andorinha foi passear pelo campo e encontrou um elefante. - Onde vais? - perguntou a andorinha. O elefante respondeu: - Ando a passear.
A andorinha viu que ewle estava sozinho e convidou-o para brincar com ela. Logo foram brincar à apanhada. Depois eles foram lanchar. E assim tornaram-se grandes amigos. A moral desta pequena história que contei é que devemos ser todos amigos, e quando virmos um colega sozinho no recreio ir ter com ele e convidá-lo para partilhar nas nossas brincadeiras.








FÁBULAS de La Fontaine

«Fábula (latim fari + falar e grego Phaó + dizer, contar algo) é uma narração breve, de natureza simbólica, cujas personagens por via de regra são animais que pensam, agem e sentem como os seres humanos. Esta narrativa tem por objetivo transmitir uma lição de moral.»

Saber um pouco mais sobre o escritor La Fontaine



Jean de La Fontaine (Château-Thierry, 8 de julho de 1621Paris, 13 de abril de 1695) foi um poeta e fabulista francês.
Era filho de um inspetor de águas e florestas, e nasceu na pequena localidade de Château-Thierry. Estudou teologia e direito em Paris, mas seu maior interesse sempre foi a literatura.
Por desejo do pai, casou-se em 1647 com Marie Héricart. Embora o casamento nunca tenha sido feliz, o casal teve um filho, Charles.
Em 1652 La Fontaine assumiu o cargo de seu pai como inspetor de águas, mas alguns anos depois colocou-se ao serviço do ministro das finanças Nicolas Fouquet, mecenas de vários artistas, a quem dedicou uma coletânea de poemas.
Escreveu o romance "Os Amores de Psique e Cupido" e tornou-se próximo dos escritores Molière e Racine. Com a queda do ministro Fouquet, La Fontaine tornou-se protegido da Duquesa de Bouillon e da Duquesa d'Orleans.
Em 1668 foram publicadas as primeiras fábulas, num volume intitulado "Fábulas Escolhidas". O livro era uma coletânea de 124 fábulas, dividida em seis partes. La Fontaine dedicou este livro ao filho do rei Luís 14. As fábulas continham histórias de animais, magistralmente contadas, contendo um fundo moral. Escritas em linguagem simples e atraente, as fábulas de La Fontaine conquistaram imediatamente os seus leitores.
Em 1683 La Fontaine tornou-se membro da Academia Francesa, a cujas sessões passou a comparecer com assiduidade. Na famosa "Querela dos antigos e dos modernos", tomou partido dos poetas antigos.
Várias novas edições das "Fábulas" foram publicadas em vida do autor. A cada nova edição, novas narrativas foram acrescentadas. Em 1692, La Fontaine, já doente, converteu-se ao catolicismo. A última edição de suas fábulas foi publicada 1693.
Antes de vir a ser fabulista, foi poeta, tentou ser teólogo e cafifa. Além disso, também entrou para um seminário, mas aí perdeu o interesse.
Aos 26 anos casou-se, mas a relação só durou onze anos. Depois disso, La Fontaine foi para Paris, e iniciou sua grande carreira literária. No início, escrevia poemas, mas em 1665 escreveu sua primeira obra, chamada “Contos”. Montou um grupo literário que tinha como integrantes Racine, Boileau e Molière.
No período de 1664 a 1674, ele escreveu quase todas as suas obras. Nas suas fábulas, contava histórias de animais com características humanas. Em 1684, foi nomeado para a Academia Francesa de Letras.
Onze anos depois, já muito doente, decidiu aproximar-se da religião. Até pensou em escrever uma obra de fé, mas não chegou a escrevê-la.
A sua grande obra, “Fábulas”, escrita em três partes, no período de 1668 a 1694, seguiu o estilo do autor grego Esopo, o qual falava da vaidade, estupidez e agressividade humanas através de animais.
La Fontaine é considerado o pai da fábula moderna. Sobre a natureza da fábula declarou: “É uma pintura em que podemos encontrar o nosso próprio retrato”.
Algumas fábulas escritas e reescritas por ele são A Lebre e a Tartaruga, O Homem, O Menino e a Mula, O Leão e o Rato, e O Carvalho e o Caniço.
Está sepultado no cemitério Père-Lachaise, em Paris, ao lado do dramaturgo Molière.

MUSICAL: «A Cigarra e a Formiga»

Na passada sexta feira (dia 13 de janeiro) fomos finalmente assistir à clássica fábula da cigarra e da formiga que deu corpo a um musical dirigido aos mais novos, no palco do Auditório Municipal de Olhão. A história da trabalhadora formiga e da mandriã cigarra ganhou nova cor, ‘embrulhada’ em músicas muito originais. Os alunos não gostaram, ADORARAM!!!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

«A Cigarra e a Formiga»

No próximo dia 13 de janeiro iremos assistir a uma peça de teatro intitulada «A Cigarra e a Formiga», no Auditório Municipal de Olhão. Já se encontra em cartaz! Aqui fica um resumo desta fábula tão conhecida para vos despertar alguma curiosidade sobre a peça que iremos ver... 


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A cigarra
e a formiga












   Era uma vez uma cigarra que vivia saltitando e cantando pelo bosque, sem se preocupar com o futuro. Esbarrando numa formiguinha, que carregava uma folha pesada, perguntou:
- Ei, formiguinha, para quê todo esse trabalho? O verão é para a gente aproveitar! O verão é para a gente se divertir!
- Não, não, não! Nós, formigas, não temos tempo para diversão. É preciso trabalhar agora para guardar comida para o inverno.
Durante o verão, a cigarra continuou divertindo-se e passeando por todo o bosque. Quando tinha fome, era só pegar uma folha e comer.
Um belo dia, passou de novo perto da formiguinha carregando outra pesada folha.
A cigarra então aconselhou:
- Deixa esse trabalho para as outras! Vamos nos divertir. Vamos, formiguinha, vamos cantar! Vamos dançar!
A formiguinha gostou da sugestão. Ela resolveu ver a vida que a cigarra levava e ficou encantada. Resolveu viver também como sua amiga.
Mas, no dia seguinte, apareceu a rainha do formigueiro e, ao vê-la se divertindo, olhou zangada para ela e ordenou-a que voltasse ao trabalho. Tinha terminado a vidinha boa.
A rainha das formigas falou então para a cigarra:
- Se não mudar de vida, no inverno você há de se arrepender, cigarra! Vai passar fome e frio.
A cigarra nem ligou, fez uma reverência para rainha e comentou:
- Hum!! O inverno ainda está longe, querida!
Para a cigarra, o que importava era aproveitar a vida, e aproveitar o hoje, sem pensar no amanhã. Para quê construir um abrigo? Para quê armazenar alimento? Pura perda de tempo.
Certo dia o inverno chegou, e a cigarra começou a tiritar de frio. Sentia o seu corpo gelado e não tinha o que comer. Desesperada, foi bater à casa da formiga.
Abrindo a porta, a formiga viu na sua frente a cigarra quase morta de frio.
Puxou-a para dentro, agasalhou-a e deu-lhe uma sopa bem quente e deliciosa.
Naquela hora, apareceu a rainha das formigas que disse à cigarra: - No mundo das formigas, todos trabalham e se você quiser ficar conosco, cumpra o seu dever: toque e cante para nós.
Para a cigarra e para as formigas, aquele foi o inverno mais feliz das suas vidas.

Contos, fabulas e historinhas: A Cigarra e a Formiga


segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Canção:«Os Três Reis»

Aqui vos deixo uma linda canção dos Três Reis, a qual iremos cantar na sala de aula durante esta semana. Podem já começar a ensaiar em casa.


Início do 2.º Período




Olá a todos! O segundo período está a começar e aqui ficam algumas dicas para continuarem a ser bons alunos e superarem as vossas dificuldades pontuais.


O que deves então fazer:


Estares atento ao que dizes e ao que fazes.
Precisas de te manter ocupado.

Concentra a tua atenção numa coisa de cada vez.

Tenta gostar do que estás a fazer e entrega-te à tua tarefa.

Aprende a conhecer os teus defeitos e as tuas qualidades.

Ouve bem o que os outros dizem para aprenderes mais coisas.

Observa com curiosidade o que te rodeia.

Assiste às aulas com atenção.

Participa nas tarefas da escola com entusiasmo.

Faz os trabalhos de casa.

Quando tens duvidas, pergunta à tua professora e pesquisa em livros, enciclopédias, em revistas, na Internet...

Guarda, todos os dias, um tempo para estudares e reveres os assuntos tratados na escola.

Reserva alguns minutos, por dia, para brincares ao ar livre, para leres um livro interessante, para olhares o firmamento, para apreciares as flores, para ouvires a chuva cair ou os pássaros cantar.

Respeitares os colegas.

Respeitares Professores e Auxiliares.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

QUADRO DE HONRA


Após votação secreta foi eleito mais um par de alunos para o QUADRO DE HONRA do mês de novembro...

E os premiados são: Diogo Quintino e Nadine Marcelino, que desenpenharam as suas tarefas e funções na sala de forma exemplar. Comportaram-se e cumpriram com rigor as regras estabelecidas. Foram sempre prestáveis com os colegas e obtiveram bons resultados escolares. Muitos Parabéns aos dois...